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Protetor solar e repelente: nesse verão, saiba como usar sem  erro no seu bebê ou criança

Protetor solar e repelente: nesse verão, saiba como usar sem erro no seu bebê ou criança

Bebês até seis meses podem usar protetor solar e repelente? E as crianças? Como
aplicar? Em quais horários eles podem aproveitar o sol? Confira tudo neste artigo

O verão chegou e as crianças querem mais é sol, piscina e praia, certo? Com o calor, vêm também os temporais e, com eles, os mosquitos. A equipe da Clespe – Clínica de Especialidades Pediátricas do ABC explica tudo sobre protetor solar e repelente para que bebês e crianças possam curtir a estação.

Os pais e cuidadores costumam se preocupar porque nessa época do ano a tendência é fazer mais passeios ao ar livre seja em parques, praias ou na área rural. Para eles, esquecer o repelente ou o protetor solar, nem pensar! E é justa essa preocupação: queimaduras de sol, insolação, irritação na pele causada pelas picadas por pernilongos, borrachudos e outros mosquitos, ou
mais grave, o risco de contrair dengue, só dependem de um descuido para estragar a brincadeira dos pequenos.

Bebês podem usar protetor solar e repelente de insetos?

Até os seis meses de idade, a resposta é não tanto para o uso de protetor solar quanto para o repelente de insetos.

E como faz, então? Para a proteção solar, o ideal é não expor o bebê ao sol entre às 9h da manhã e às 17h – o nível de radiação ultravioleta é alto nesses horários e não é totalmente filtrado nem sob guarda-sóis com tecido com proteção solar.

É importante observar que, nessa fase, a pele e o sistema imunológico do bebê ainda estão em desenvolvimento e, portanto,podem absorver além do recomendado dos elementos químicos presentes nas loções, cremes e géis de proteção solar.

Tanto para o sol quanto para os mosquitos, a recomendação é proteger o corpo do bebê com métodos de barreira, como roupas leves que cubram todo o corpo e chapéus. Na hora de dormir, uma boa solução é o uso dos tradicionais mosquiteiros.

Quanto ao repelente, a exceção são os períodos em que há epidemias de doenças causadas pelos mosquitos. Nesses casos, os pais ou cuidadores devem consultar o pediatra sobre as opções mais indicadas de repelentes.

Como escolher o repelente e protetor solar para o meu filho?

A partir dos seis meses, os pediatras liberam e recomendam o uso do protetor solar – para os bebês, escolha loções que deixam a pele bem “branquinha”, como os do tipo “baby” ou mineral.

Nas crianças a partir de dois anos, as regras mudam um pouco: o sol deve ser evitado entre às 10 horas e às 16 horas; e pode-se optar por protetores descritos com “infantis” – é importante esse cuidado porque a fórmula do produto indicado para adultos contém substâncias que podem ser prejudiciais à pele dos pequenos.

É interessante fazer um teste com uma pequena quantidade na parte interior do antebraço da criança e esperar cerca de 20 minutos – se surgirem manchas ou bolinhas, suspenda o uso e informe ao pediatra da criança.

O fator de proteção solar (FPS) geralmente indicado para crianças é o 30. O seu médico pode ainda indicar o produto conforme o tipo de pele da criança, se mais seca ou oleosa.

Na hora de aplicar o protetor, o ideal é uma quantidade que dê para espalhar em todo corpo. Em bebês a partir dos seis meses, cerca de três colheres de chá dão conta do recado. Se a criança for brincar ao sol, reaplique o protetor solar a cada 2h ou a cada vez que entrar na água.

Após 20min a 40min da aplicação do protetor solar, você já pode aplicar o repelente nas crianças maiores de dois anos – essa medida garante que o protetor seja bem absorvido pela pele.

Fique de olho no rótulo: dos dois aos 12 anos, os pequenos já podem usar repelentes à base do composto DEET, que é considerado tóxico para bebês, desde que a concentração seja de até 9%. Repelentes que contenham óleo de citronela e icaridina estão liberados, nesta fase, desde que a fórmula possua, respectivamente, entre 2,5% e 1,2% dessas substâncias.

Passe o repelente primeiro nas suas mãos e depois espalhe na pele da criança. É o odor do repelente o principal agente que afasta os mosquitos; sendo aplicado dessa forma, seu cheirinho prevalece.

A criança não deve dormir com o repelente. Se houver qualquer reação alérgica, lave a área afetada e leve a criança a um posto de saúde ou informe imediatamente o seu médico pediatra.

Para outras informações sobre o uso de protetor solar e repelente por bebês e crianças, agende agora um horário com um dos nossos especialistas.

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