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Vale a pena pagar por vacinas que não são oferecidas pelo SUS?

Vale a pena pagar por vacinas que não são oferecidas pelo SUS?

Conheça quais são as vacinas oferecidas na rede particular, quais suas diferenças em relação à rede pública e quando vale a pena investir

O Brasil oferece, por meio do SUS (Sistema Único de Saúde), as vacinas essenciais para a proteção do bebê e da criança. A rede particular oferece um catálogo um pouco mais amplo de vacinas, veja as principais diferenças e
vantagens de cada rede.

O Ministério da Saúde estabelece a aplicação de 12 vacinas (são 25 doses ao todo) do zero aos dez anos de idade – sendo todas gratuitas na rede pública. Até os 15 meses, os cuidadores visitarão bastante a “tia da vacina” e depois essas visitas serão mais espaçadas até o fim da adolescência.

As vacinas oferecidas pelo SUS contemplam os vírus/ bactérias mais frequentes – enquanto as oferecidas pela rede particular têm a cobertura mais ampla ou são para doenças não obrigatórias.

A vacina pneumocócica deve ser aplicada aos dois, quatro e doze meses de vida do bebê. Na rede pública, ela abarca 10 tipos de bactérias e protege para quadros de pneumonia, já na rede particular, ela contempla 13 e além da pneumonia protege contra meningite e infecções respiratórias de repetição (sendo mais completa).

Um segundo exemplo bastante frequente é da vacina pentavalente, oferecida pelo SUS, e o da hexavalente oferecido pela rede particular.

Em ambas as redes, a vacina irá proteger contra doenças bastante perigosas aos bebês: difteria, tétano, coqueluche, poliomielite, hepatite B e Haemophilus influenzae tipo B (bactéria que causa meningite, pneumonia e septicemia).

A diferença é que na rede pública, a proteção se dará em duas doses (pentavalente + Hepatite B) e usa partes inteiras da bactéria. Enquanto isso, na particular, é aplicada apenas uma dose e a vacina é acelular. A vacina acelular diminui a possibilidade de efeitos colaterais como a febre pós vacina.

Na ponta do lápis, quem opta pela versão oferecida na rede particular sofre menos picadinhas e, nesse caso específico, tem menos chance de reações adversas.

A rede pública não contempla as versões mais modernas para todas as vacinas por uma questão financeira, o orçamento público não é suficiente para beneficiar toda a população; assim, prioriza-se aquelas que previnem contra a maioria dos casos.

Uma boa fonte para os cuidadores consultarem é a relação publicada pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Uma das vacinas recomendadas pela organização e que não consta no calendário da rede pública é da Meningite tipo B – os órgãos oficiais disponibilizam o tipo C, que hoje encontra-se erradicado na população.

Na rede particular, há ainda a vacina para “meningite conjugada ACWY”, que protege contra os meningococos dos tipos A, W e Y, que representam hoje um total de 20% dos casos da doença – o tipo C corresponde a 70% dos casos.

As vacinas da rede particular têm menos risco de dar reação?

É importante também observar que o bebê, a criança ou o adolescente pode sofrer reações a algumas vacinas independentemente se elas forem obtidas junto à rede pública ou à rede privada.

Na maior parte das vezes, a criança sofre uma reação leve ou moderada. Há alguns casos, bem raros, que há contraindicações – o pediatra da criança é a pessoa indicada para orientar a família a esse respeito.

Para saber quais são os principais sintomas e como proceder, consulte o pediatra antes da vacinação.

Como funcionam as vacinas?

As vacinas funcionam ao estimular o sistema imunológico da criança a criar defesas contra algumas doenças conhecidas e bastante graves.

Geralmente, o organismo desenvolve os anticorpos (células de defesa) específicos apenas depois de entrar em contato com a doença.

A vacina geralmente conta com o agente infeccioso morto, partes dele ou da toxina que eles produzem– assim, a gente fica protegido sem ter ficado doente.

Para mais informações sobre as diferenças entre as vacinas oferecidas pelas redes pública e particular, entre em contato com um dos nossos especialistas.

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