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Emergência ou urgência: saiba onde levar o seu filho

Emergência ou urgência: saiba onde levar o seu filho

Compreender as diferenças entre as modalidades de emergência e urgência para o
atendimento médico garantirá mais rapidez e segurança no atendimento à criança

No dia a dia usamos igualmente os termos “urgência” e “emergência”. Para os profissionais de saúde há diferença e ela determina os cuidados que o paciente receberá. Em tempos de Covid-19 é importante que os cuidadores de bebês e crianças entendam essa nomenclatura para levar os pequenos ao local correto para o atendimento médico.

Vamos começar pela urgência: no contexto médico-hospitalar, trata-se de uma situação sem risco potencial de morte, mas que o paciente precisa de assistência médica no curto prazo. Nesse grupo podemos incluir fraturas, dor abdominal de moderada intensidade e febres acima de 38º C.

Quando falamos de “emergência” há risco iminente de morte ou sofrimento intenso em jogo, ou seja, é um quadro que requer intervenção médica imediata.

Estão nesse perfil casos de situações críticas como acidente de origem elétrica, picada por animais peçonhentos, febre alta permanente, convulsões,desconforto respiratório, etc.

Se a criança apresentar sintomas de menor gravidade, como dores leves, mal estar e tosse, o cuidador pode levá-la à unidade básica de saúde (também chamado de “posto de saúde”) mais próxima ou solicitar atendimento domiciliar.

Casos que envolvam pancadas na cabeça, febre alta e dores no peito são casos para o pronto-atendimento por não haver necessidade de internação. Já casos que envolvam acidentes de trânsito, feridas expostas, ferimentos por arma de fogo ou arma branca devem ser imediatamente conduzidos ao pronto socorro.

Levar ou não levar a criança ao pronto-socorro

Em períodos de viroses e pandemias, como agora é o caso com o Covid-16, casos de menor gravidade não devem ser levados ao pronto-socorro. Isso acontece porque, além da super lotação do local de atendimento, seu bebê ou criança ficará exposta à presença de pacientes com doenças sazonais no local.

Vale lembrar que um profissional de enfermagem faz a triagem dos pacientes conforme a gravidade dos casos, ou seja, um caso de menor complexidade não terá prioridade de atendimento, podendo levar horas para ser analisado por um médico mesmo em instituições privadas.

Outro ponto a ser avaliado é que nos serviços de urgência, o profissional de saúde irá tratar dos sintomas e não das causas do problema. Ou seja, as chances são grandes de que haja a necessidade de uma consulta com o pediatra da criança no curto prazo.

Na dúvida, tente contatar o seu médico por telefone ou WhatsApp para receber uma orientação prévia de como proceder.

Suspeita de Covid-19

A pandemia de Covid-19 levou os governos estaduais e municipais da região do Grande ABC a decidirem pelo fechamento das escolas e comércio local para evitar a propagação do vírus.

Os sintomas mais comuns são febre acima dos 37,5°C e tosse seca, mas também pode haver dificuldade respiratória aguda e insuficiência renal – com menos frequência, os pacientes relataram dores no corpo, congestionamento nasal, inflamação na garganta e diarreia.

Vale lembrar que no grupo de risco da doença não estão as crianças e sim os idosos, os diabéticos, os hipertensos, as pessoas com deficiência renal crônica, aquelas com deficiência respiratória crônica ou cardiovascular.

A transmissão se dá principalmente pelo ar – por isso a quarentena para evitar aglomerações – e contato (beijo, abraço, aperto de mão). É importante os cuidados ao lavar as mãos e higienizar as superfícies mais usadas (maçanetas, celulares, corrimão, interruptores, teclado de computadores etc.).

Você está em dúvida sobre o caso do seu filho? Entre em contato com a nossa equipe e agende agora uma consulta com um dos nossos especialistas.

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